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O Supremo Poder dos Super Poderes

  • Foto do escritor: Luiz Totti
    Luiz Totti
  • 6 de fev. de 2019
  • 4 min de leitura



Newton descobriu que a combinação de 7 cores forma a cor branca, pura. Da mesma forma, 7 habilidades podem te ajudar a trazer luz a sua carreira


O ser humano não foi criado para viver sozinho, muito pelo contrário: somos seres sociais do momento em que saímos do útero de nossas mães e nos juntamos a outros no berçário. Há milhões de anos homens e mulheres vem desenvolvendo a habilidade de convivência e aperfeiçoando-a.... ooops... aperfeiçoando? Ou complicando? Pelo que temos visto ultimamante, a segunda opção tem prevalecido, temos visto muito mais a separação, segregação e isolamento de indivíduos e/ou grupos por causa de coisas muito pequenas quando comparadas com a grandeza para a qual fomos criados. E isso, obviamente, deve estar também acontecendo dentro das organizações (só acho!), o que torna o trabalho dos profissionais uma atividade quase heróica, digna de super heróis.


Bem, se é digna de super heróis, é claro que temos que observar quais são os super poderes necessários para derrotar essa onda e resgatar a essência de onde viemos para garantir a viagem segura para onde queremos ir.


O super poder do bom senso: o bom senso faz com que nossas decisões sejam tomadas baseadas na empatia, respeito, consideração e levando-se em consideração a situação do outro,o momento e até mesmo o local adequado. Quando esse super poder falha, o respeito vai embora junto com boa parte de sua reputação.


O super poder da honestidade: a luta para se construir uma reputação é imensa e leva anos, e passa pela ética e moral individual. É esse super poder que faz com que nossas decisões sejam pautadas por modelos éticos e morais (não somente fazer o que é legal, mas o que é moral) e nossas atitudes refletem nosso discurso. Quando esse super poder é perdido, todo esse esforço desaparece em questão de segundos, de forma avassaldora, e a confiança deixa de existir.


O super poder do comprometimento: se dedicar a uma causa, a um grupo de pessoas ou a um projeto deve ser algo natural e espontâneo, o que se chama proatividade, e ajuda a construir o conceito de trabalho em equipe em qualquer lugar. É esse super poder que nos faz ser respeitados pelo que entregamos em benefício de um grupo, uma comunidade, muito acima de nosso ego e de nosso egoísmo. Se não temos esse super poder bem trabalhado, as engrenagens deixam de funcionar adequadamente e as relações humanas se tornam muito mais complexas.


O super poder da humildade: servir ao próximo é uma virtude que aos poucos vai desaparecendo, mas sem dúvida é chave para a harmonia em qualquer lugar. Ser humilde muitas vezes é confundido com ser submisso, mas esse é um erro tremendo. Ser humilde é ter respeito pelo outro, pelo que o outro sabe e sente, é aceitar opiniões, ouvir, rever posições, aceitar que errou! Sem esse super poder, um mar de arrogância invade e destrói qualquer tentativa de trabalho em equipe.


O super poder da bondade: a bondade é o material do qual fomos construídos. É através dela que vivemos bem conosco mesmo e, por conseguinte, com os outros, é ela que faz nossa alma bonita o suficiente para atrair outras assim tão belas para o nosso lado. Sem esse super poder, as atitudes são guiadas pelo seu oposto, a maldade, e onde a maldade impera as conseuquencias costumam ser nefastas.


O super poder do reconhecimento: você não conquista tudo sozinho. Você conquista o NADA sozinho, tudo gira em torno da estrutura que existe ao seu redor, e muita gente contribui pelo seu sucesso e suas conquistas. Reconhecer que teve ajuda e reconhecer o esforço dos que o ajudaram eleva o nível das relações interpessoais. A falta desse super poder destrói todas as pontes entre você e o sistema que o suporta, e te deixa isolado.


O super poder da paciência: saber esperar o momento certo é um dom que separa o joio do trigo nas relações humanas. Ter a paciência para esperar o momento de falar, para aceitar que nem tudo vai ocorrer na velociade que espera, a paciência com os mais jovens, e com os mais velhos, com suas diferenças... Talvez o mais difícil de encontrar e desenvolver em tempos adequados a um acelerados de partículas. Só que, sem esse super poder, nos tornamos meros mortais e, mais importante, perdemos enormes oportunidades, acreditem em mim!


Engraçado que todos nascemos dotados de quase todos esses super poderes, basta olhar para a convivência entre crianças para ver que elas exercitam essa sabedoria inata muito melhor que qualquer adulto que você conheça. Conforme cescem, absorvem aquilo que lhes é oferecido, se ajustam e se adaptam, tornando-se os adultos fracos que perderam essa capacidade ao longo da estrada. Por isso, é necessário fazer um esforço individual para reconstruir o coletivo, é preciso aprender a deixar de lado aquilo que nos destrói. E, para isso, precisamos nos armar do Supremo Poder do auto conhecimento: somente aquele que consegue olhar para si próprio tem a capacidade de encontrar aquele gatilho que o fez perder um super poder, ainda que momentaneamente.


Busque esse auto conhecimento em etapas: olhe para si, converse com seus pares, familiares, amigos, peça feedback. Depois, procure entender onde está e onde deseja ir, e escreva o que precisa para chegar lá. Também procure por modelos que possam te ajudar a modelar um “novo eu”, experiemente, erre e aprenda com cada erro. Hoje existem técnicas, ferramentas e profissionais altamente qualificados, treinados e preparados para ajuda-los a desenvolver esse Supremo Poder mais rapidamente. Eles se chamam mentores e coaches e suas técnicas funcionam sempre, basta você desejar.


E aí, para vocês, qual o Super Poder mais em falta nas Organizações e no Mundo hoje em dia? O que você está fazendo para desenvolver seu Supremo Poder?

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