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O exagero excessivo dos exagerados

  • Foto do escritor: Luiz Totti
    Luiz Totti
  • 23 de mar. de 2013
  • 2 min de leitura

Peço a licença poética para a “Hipérbole Pleonástica” acima para abordar um tema que nem sempre aparece nos trending topics dos estudos sobre as relações humanas, sejam elas pessoais ou profissionais, e que caiu no meu colo quase que sem querer nessa semana.


No final de Janeiro ganhei de presente uma Zamioculcas, planta reconhecidamente adequada a interiores e ausência do Sol... como já possuía um outro exemplar em casa, adorei e curti demais ter um verde dentro da minha sala e passei a cuidá-la como manda o figurino, regando de tempos em tempos e até conversando com ela. Um dia, voltando ao escritório após 10 dias fora, vi a planta amarelada, alguns ramos secando e outros já mortos... corri buscar um pouco d´água e a reguei, mas durante a semana não senti melhoras.


Outra viagem e, quando retorno, a mesa vazia e a planta já não mais estava lá... entendi que Haia matado a planta por falta de cuidados, mas dois dias depois a moça que nos ajuda todos os dias me mostrou a Zamioculcals num vaso novo, com terra nova, reduzida a 4 ramos no nosso jardim de inverno, e comentou: “Acho que o senhor exagerou na água, mas o jardineiro acha que ela ainda sobrevive”!!!!! O excesso quase matou minha planta.


O que levou a planta a esse estado foi um exagero da minha parte no intuito de fazê-la crescer forte, mas exagerei, coloquei excesso nos meus cuidados, e isso me levou a planta a um estado muito ruim. Subsitua os personagens dessa história, como por exemplo:


  • Eu por um gestor, um pai, um marido, um amante, um namorado;

  • A planta por um membro da equipe, um filho, uma esposa;

  • A água por tarefas, organização, broncas, ciúmes, comida, uso de computadores;

E o resultado será:

  • A morte da equipe, do amor, do respeito, do carinho e do resultado.

Como eu fiz com a planta, às vezes falhamos em não entender a real necessidade do outro, insistimos em dar aquilo que julgamos ser melhor, não conseguimos ler os sinais de que algo não vai bem (ou não ouvimos o outro) e acabamos por abafar, afastar e destruir o que o outro pode ter de bom... às vezes, alguém de fora terá o bom senso de intervir na situação e salvar a planta, mas te garanto que nem sempre isso possível, nem sempre haverá alguém e muitas vezes você não permitirá que alguém interfira!!!


Pensem nisso e ótima semana.


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