Oncotô, Proncovô? – a saga mineira da mudança de rumo

O mundo moderno tem exigido de muitos profissionais uma mudança de rumo não planejada. O que é preciso para enfrentar essa mudança com sucesso?

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Se você não entendeu o título desse post é porquê nunca passeou pelo interior da nossa maravilhos, querida e encatadora Minas Gerais (como eu amo esse lugar!!!! Se engana quem reduz o Estado à “terra do pão de queijo” – vale muito a pena visitar.). Claro, o mineirês ali foi elevado à milésima potência, mas desde o dia em que li pela primeira vez, faz parte do meu cotidiano quando quero expressar aquele momento em que me sinto perdido ou sem conseguir encontrar uma saída (caso você não enha entendido o título, tecla SAP em ação: "onde que eu estou, para onde que eu vou?"). Ainda mais hoje em dia, com um mercado tão dinâmico em que milhares de profissionais estão sendo forçados a encontrar alternativas para suas carreiras (e vidas), mudar de rumo não é mais uma coisas tão rara quanto no passado. E exige esforços, e dores, mas compensa com muitas alegrias.

Se você nunca teve essa sensação, a de estar perdido, não viveu... faz parte do dia a dia de qualquer ser humano se defrontar com momentos de tomadas de decisão e fazer o balanço dos prós e dos contras até decidir para onde ir (ou, se não for do tipo que toma decisões, ver alguém decidindo por você, o que é triste, muito triste!). Esse tema dá um livro, imagina quão difícil é condensar para poder ser publicado em um blog! Por isso, quero hoje falar apenas de algumas características principais das pessoas que convivem extremamente bem com o processo de tomada de decisão e são, constantemente, bem sucedidas.

Primeiro, a tomada de decisão exige um bocado de coragem e, embora mais fácil para os corajosos inatos, aqueles mais prudentes coseguem também dela se utilizar desde tenham confiança em si mesmos. Por isso, seja confidente, desenvolva uma alta estima que te permita reconhecer suas forças e usá-las a seu favor. O auto conhecimento é fundamental para gerar confiança, e é preciso saber quais são os pontos de sua personalidade que podem se tornar uma armadilha para si próprio. Ter a humildade de reconhecer fará com que você melhore muito sua relação consigo mesmo. ALERTA: uma pessoa altamente confiante (e corajosa) sem humildade se torna extremamente arrogante. Cuidado ara não se tornar aquilo que você despreza!

É óbvio que, quando o momento de mudar bate à porta, você nunca estará preparado! Nunca! Se você estiver pronto 50% já será suficiente, o resto você vai aprender durante a jornada. A dificuldade aqui é que muita, mas muita gente, ao não se sentir 100% pronto, se desequilibra emocionalmente e se perde no momento de fazer a escolha. Equilíbrio Emocional, não por acaso, é frequentemente apontado como um dos mais improtanttes fatores de sucesso nas transições que a vida nos traz. ALERTA: para alguns, parecerá que você é frio, mas se manter calmo e ainda sorrir será fundamental, por isso, não se abale com críticas nesse sentido.

E isso nos leva a outros dois pontos que nem sempre encontramos, e são difíceis de buscar mas frequentemente interligados: o bom humor e a positividade. ALERTA: rir é bom, mas rir de tudo é desespero, não é, Frejat!?! O excesso de bom humor pode ser um sinal de problema, mas manter-se positivo e conseguir enxergar alguma coisa boa, algum aprendizado em cada situação é certamente uma característica que te ajudará a sair de situações complexas. Comece aos poucos, no dia a dia... quando acontecer algo que te aborreceu, pare, respire e veja o que pode haver de engraçado, de aprendizado ou de positivo naquela situação. Garanto que em 100% das vezes vai haver algo e, quando você descobrir, te fará relaxar e minimizar os efeitos que, inicialmente, se mostravam tóxicos.

Se conseguir tirar essas lições de cada acontecimento em sua vida, você estará exercitando outro ponto que eu gosto muito de mencionar, que é o aprendizado contínuo. Vale para tudo: para lidar com situações emocionalmente desgastantes, desenvolver uma nova habilidade técnica, aprender a lidar com pessoas difíceis, conquistar um novo diploma, aprender a rotina de um novo trabalho... tudo pode ser um aprendizado, se você olhar para as situações com a positividade necessária.

A lista é imensa, e eu poderia continuar por horas, mas quero fechar esse texto mencionando três coisas que fazem todas as demais terem mais sentido: ética, resiliência e celebrar pequenas vitórias.

A ética, a honestidade e a moral são partes da mesma entidade, que nos guia todos os dias, e que nos permite colocar a cabeça no travesseiro e dormirmos tranquilos, cientes de que fizemos o nosso melhor sem prejudicar outrém, sem fazer nada de que nos envergonharíamos.

A resilência é a arte de dobrar sem quebrar, de insistir quando todos desistiriam, de suportar a dor de um fracasso ou de uma crítica, é acordar no dia seguinte com vontade maior de vencer, só porque hoje o dia não foi perfeito. Resiliência é a força, é a raça, é o combustível que move. Como não lembrar daquele mineiro ilustre, Milton Nascimento, em sua música Maria, Maria: seria esse o hino da resiliência?

Por fim, a vida só vale a pena quando a alma não é pequena, já dizia Fernando, em Pessoa! Por isso, não importa o tamanho de sua conquista, seja um módulo de ensino completado, o primeiro passo depois de remover um gesso, um título de mestrado conquistado ou um e-mail animador recebido! Comemore! Celebre! Viva! A arte de celebrar cada pequena vitória o faz mais motivado para conquistar a próxima celebração e, acima de tudo, constrói um hábito de vencer! E o hábito de vencer é o que te incluirá em um limitado número de vencedores. ALERTA: o sucesso e a alegria causam inveja, dor e ranger de dentes! Livre-se de pessoas tóxicas e venenosas, cerque-se de gente positiva e vencedora!

Boralá praticar tudo isso, uai! Mas antes de ir embora, "vamô chegá" e comer um "pãozin" de queijo com café? Saco vazio não para em pé, uai!