Diversão e Arte

2009 foi um ano impressionantemente pesado; foram 11 meses de extrema tensão e stress associados à completa falta de resultados, o que gerava um pouco mais de stress e essa roda morta prosseguia corroendo os fundamentos da convivência pacífica entre a equipe. Toda essa situação levou gestores a tomarem um posicionamento mais forte e decisões não muito populares, cobranças, pressões e demissões. Mas com isso sobrevivemos e nos posicionamos para um novo cenário.

Pois bem, passado o momento mais difícil começamos 2010 com um pouco mais de visão e vendo uma luz no fim do túnel (que não é necessariamente o trem vindo em nossa direção), essa nova mentalidade nos permite a retomada do crescimento com mais vigor e consistência.

Números! Resultados! Fantástico, estamos caminhando... o primeiro trimestre promete devolver aos acionistas o sorriso no rosto perdido no ano passado. Mas será isso suficiente? E o mais importante ativo das empresas, como fica?

Confesso que desde o final do ano passado vinha pensando nisso, em como as equipes estavam desgastadas e quais as conseqüências disso ao longo do período de retomada do crescimento. E havia nosso Encontro Anual programado para Março. Que ótima oportunidade para fomentar a motivação da equipe.

Depois de tanto tempo sob pressão se fazia necessária uma ação de descompressão, porém, sem perder o foco na execução do planejado. O melhor remédio para dor, já se diz desde a antiguidade, é rir... a diversão é uma excelente saída para os momentos de tristeza e insatisfação. Então, a saída é se divertir.

Mas a diversão muitas vezes é confundida com falta de responsabilidade. E em 2010, nossa responsabilidade em executar o que passamos o ano planejando é muito grande. E a arte de executar é uma das mais difíceis que existe.

Diversão... Arte de execução. Assim foi criado o tema para o ano de 2010 de nossa equipe: Diversão e Arte! Diversão para manter o stress sob controle e Arte para executar nossos planos.

A reunião foi um sucesso! Divertimo-nos com as atividades outdoor e aprendemos a importância da Zona de Convergência para o intercâmbio de conhecimento e eficiência na execução das tarefas. Divertimo-nos com o Teatro do Improviso e aprendemos que, mesmo para improvisar, temos que ser organizados e competentes. E aprendemos que incluir as áreas de apoio ao negócio nas tarefas de execução amplia os horizontes e faz a Zona de Convergência ficar mais efetiva e divertida. Uma empresa integrada leva a resultados integrados. E resultados integrados são o segredo maior para o crescimento sustentável.

Luiz Augusto Totti – 13/03/2010