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Complexo de Hardy Har Har

  • Foto do escritor: Luiz Totti
    Luiz Totti
  • 27 de mai. de 2019
  • 4 min de leitura

Persistência, Proatividade e Atrevimento

a tríade de ouro da satisfação pessoal

 

Acho que já comentei aqui, mas um dos meus prazeres sadomasoquistas é ler comentários nas redes sociais, principalmente nas áreas da negócios, economina e do esporte, páginas que frequento com mais assiduidade, as primeiras por me manterem informado e a última para eu ter assuntos em reuniões e bate papos informais...


Confesso que é um passatempo dolorido... a quantidade de besteiras, falta de raciocínio lógico, falta de interpretação de texto e principalmente o excesso de ódio tem aumentado exponencialmente. Há que estar vacinado contra isso se não quiser ficar doente. Mas o tema hoje é o consagrado “mimimi”.


Um dia desses, em uma notícia aleatória qualquer sobre algum caso de sucesso, vi uma dissertação sobre o quanto o mundo é injusto, como algumas pessoas conseguem tudo de bom e quanto outras ficam com o resto do restolho do restado. É a chamada vitimização do coitadismo levado ao extremo. Não vou discordar de que haja muitas diferenças de oportunidades, seria insano não acreditar nisso. Nem de que muitos têm mais oportunidades e se distanciam cada dia mais dos que não a tem, seria hipócrita de minha parte. Nem tampouco comparar com situações de pessoas que não tiveram uma infância tão privilegiada e ainda assim se destacaram. Quero focar no comportamento e na fixação de ideias e, quem sabe, ajudar uns poucos a mudar as ondas de energia que o circundam.


Sei que nessa altura muita gente já está irritado comigo (e talvez já nem estejam mais lendo esse texto) pela estereotipação que criei acima. Foi de propósito. O que chamo de “vitimização do coitadismo levado ao extremo” é a materialização de um pensamento que é reforçado por uma série de instituições que deveriam levar o pensamento a outro nível, principalmente os governos/políticos e a mídia. Quanto mais você repete uma mensagem, mais nela se acredita. Não vou entrar no mérito da razão pela qual eles assim o fazem, acho que todos sabemos ou temos uma noção.


Ao longo da minha carreira tive a chance de conhecer milhares de pessoas de todas as raças, cores, credos e origens que tiveram sucesso e se consolidaram como grandes profissionais em diversas áreas. Além da inteligência emocional, muitos foram os fatores desse sucesso, mas o nível de educação formal, apesar de fundamentla e importante, nunca foi o mais relevante dentre eles, pois os fatores são, na verdade, comportamentais. É o comportamento e a atitute quem definem o seu futuro e, para mim, os três preferidos são:


  • Persistência: ficar parado não te leva a lugar nenhum. Dinheiro não cai do céu, emprego não bate à sua porta, sucesso não está na esquina esperando você passar. Se você não tirar os glúteos da cadeira ou os olhos das mídias sociais nada acontecerá. No mesmo momento que você está agredindo um outro ser humano pela internet, há certamente alguém batendo na porta dessa mesma pessoa buscando por uma oportunidade. Não envie ofensas, envie ideias, não entre na vibe de “eu sou pior”, seja o melhor. Se você não dirigir o carro da sua vida, vai se sentar no banco do passageiro para sempre e aí terá que ir para onde o motorista for. E vamos conversar ao pé do ouvido aqui: o destino é na maioria das vezes muito distante de onde você gostaria de estar.


  • Proatividade: quantas vezes você ouviu dizer que “o não você já tem... se perguntar, corre o risco de conseguir um sim?” Isso é uma verdade universal. Converse com pessoas, pergunte, seja curioso. O pior que você vai conseguir é um vácuo ou um não... mas isso você já tem de qualquer jeito, caramba!!!!!! Faça networking, mande mensagens, telefone, pergunte, questione! O tempo que você leva para escrever uma mensagem de ódio contra alguém é mais do que suficiente para entrar no LinkedIn e encontrar pelo menos 2 pessoas que poderiam ser interessantes para sua carreira e seu desenvolvimento pessoal. Se estiver empregado, use alguém mais experiente como mentor, as pessoas são ávidas por ensinar, não é vergonha não saber, vergonha é tentar parecer que sabe e se passar por estúpido. Lembre-se: se não perguntar, nunca saberá a resposta.


  • Atrevimento: toda pessoa bem sucedida tem um alto grau de atrevimento. Se vê uma oportunidade passar, agarra e vai embora e, se der errado, analisa o que aconteceu, aprende do mesmo jeito e espera pela próxima. Essa semana conversava com executivos e pessoas de diversas indústrias e uma das coisas que falávamos era a quantidade de gente que fica parada no tempo esperando “estar pronto”. Entenda, você NUNCA estará pronto 100% para nada na sua vida; aliás, nem 80% pronto. Portanto, ao esperar o 100% você verá sua vida inteira passar. Permita-se atrever a fazer algo que não conheça, desenvolva-se durante a jornada. Eu digo por experiência: funciona.


Acho que nós temos uma missão árdua como seres humanos, que é lutar contra a perpetuação do ”mimimi”, temos que ensinar nossos jovens que sim, é possível, que ninguém deve nada a eles a não ser a ajuda de passar o conhecimento, a experiência. Temos que deixar os jovens resolverem seus problemas por eles mesmos, dando orientação para terem sempre a ética e a moral à frente de suas decisões. Por que se formos depender de nossa mídia e nossos governantes, a cultura de Hardy Har Har (ó vida, ó azar) se perpetuará e jamais deixaremos de ser o aluno mediano na aula de aula da vida.


Aos líderes, vale o mesmo puxão de orelha: acredite em sua equipe e dê e a eles o destino, o conhecimento, as ferramentas e a segurança para realizar aquilo que eles sabem fazer tão bem. E sempre, sempre os faça acreditar neles mesmos. Esse é o caminho!

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