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A República do “EU ODEIO”

  • Foto do escritor: Luiz Totti
    Luiz Totti
  • 22 de jan. de 2019
  • 2 min de leitura

Você também se sente incomodado pela agressividade nas redes sociais e pelas estratégias de criação de conflitos para conquistar resultados?



 

Não sei se tem mais alguém ou se sou somente eu quem gasta (ou investe, sei lá) tempo lendo comentários em posts, notícias e blogs sobre política, esporte, religião, economia ou mundo dos negócios. Se você não lê (o que acho muito difícil), talvez não tenha ainda se dado conta do caos mental que tomou conta da humanidade: entre 80 e 90% dos comentários têm como objetivo denegrir a imagem de alguém, proclamar ódio ou preconceito, espalhar notícias falsas, enfim.. contribuir com o caos.


Desde há tempos tenho notado que, independente de cidade, estado ou mesmo país, existe uma divisão gigantesca entre prós e contras, sem haver nada, absolutamente nada entre os extremos! Vejamos alguns exemplos:


  • Se eu sou Palmeirense, tenho que ODIAR qualquer outro time e JAMAIS reconhecer que mereceram uma vitória, um título, etc

  • Se eu falo bem do Federer, sou OBRIGADO a detestar o Nadal e o Djoko

  • Se eu chamo o partido “A” de corrupto, é porque NECESSARIAMENTE defendo o partido “B”


Me lembra muito uma frase de minha mãe quando eu era adolescente: “Não sei se há governo, mas, se houver, sou contra”. Onde foi parar o bom senso e o equilíbrio? Está perdido, e isso, infelizmente, parece ser uma rota sem retorno. E isso começa a refletir no dia a dia das pessoas, e, porque não, das empresas.


O segredo de uma convivência adequada passa pelo bom senso e equilíbrio, associados à tolerância e reconhecimento de erros. Sem esses elementos, a vida social (e corporativa) vira um pesadelo e desaba. Os bons líderes investem uma enorme quantidade de energia buscando a melhor forma de se comunicar e construir ferramentas que permitam às equipes se comunicarem de forma transparente, verdadeira e, ainda assim, equilibrada e até divertida. É nesse momento que a performace aumenta, como em um passe de mágica. Por outro lado, ainda há muitos líderes e comunicadores que prezam pela busca incessante pelo conflito, seja como tática para desafiar as pessoas e equipes ou por um desejo insano de ver o circo pegar fogo e o stress e o caos serem implementadada.


No mundo moderno, muitos líderes tem adotado essa estratégia, enquanto parte dos veículos de comunicação reforçam essa ideia com manchetes polêmicas e total falta de parcialidade, e uma boa parte do povo acaba caindo nessa armadilha. Nós, como líderes, temos a OBRIGAÇÃO de evitar que isso contamine nossos times e tome conta das organizações. Se você é líder, proporcione a oportunidade de seu time te dar feed backs sobre como anda a Organização e seja corajoso de fazer mudanças. Se você é membro de um time contaminado por essa doença, fale com seu líder. Se você não tem essa liberdade ou se seu líder crê nessa estratégia para fazer o time crescer, então está na hora de mudar. Ninguém merece trabalhar para a República do “eu odeio”.


Vamos nessa começar a mudança que queremos ver no mundo e buscar o equilíbrio, bom senso e retomar a capacidade de praticara a tolerância ativa?

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